Paquimetria ultrassônica18 de março de 2025

Paquimetria ultrassônica

Paquimetria ultrassônica

Paquimetria ultrassônica: o que é, quando é indicada e como é feita

A paquimetria ultrassônica é um exame oftalmológico que mede a espessura da córnea, proporcionando informações importantes sobre a saúde ocular do paciente para o médico oftalmologista. 

Realizada através de uma sonda delicada que emite ondas ultrassônicas na superfície da córnea proporcionando medidas com precisão.

São considerados valores normais quando a espessura da córnea varia entre 470 micrômetros e os 550 micrômetros. Porém valores maiores ou menores podem não ser patológicos. Existem variações genéticas de cada paciente consideradas fisiológicas. Portanto a avaliação do oftalmologista é primordial.

Quando é indicada

A paquimetria ultrassônica pode ser recomendada em diversas condições oftalmológicas e serve para analisar e avaliar o desenvolvimento de algumas doenças oculares relacionadas com a alteração da espessura da córnea, como:

  • Ceratocone: ajuda no acompanhamento da evolução;
  • Glaucoma: importante na precisão da medida da pressão intraocular;
  • Edema da córnea: ajuda no acompanhamento de distrofias e descompensação da córnea;
  • Avaliação e indicação para cirurgia para a correção dos erros refrativos (miopia, hipermetropia ou astigmatismo).

Como é realizado o exame de paquimetria

O procedimento é simples, rápido e indolor. O paciente é orientado a permanecer confortavelmente sentado, sendo aplicado colírio anestésico e a seguir um pequeno dispositivo é suavemente colocado na superfície da córnea. Esse dispositivo emite ondas ultrassônicas, que são captadas retornando para o aparelho, permitindo a medição da espessura corneana.

O exame é considerado seguro e não oferece riscos ao paciente.

Para saber qual é o método mais indicado para o paciente, é essencial conversar com o médico de acompanhamento. 

Orientações e considerações importantes 

O paciente deve evitar o uso de lentes de contato antes do exame para deixar a córnea descansar. Se forem lentes gelatinosas, descansar pelo menos dois dias e, se forem rígidas, cinco dias. 

Para esse procedimento não é necessário a dilatação das pupilas e nem a presença de acompanhante. 

Informações detalhadas sobre histórico médico, especialmente relacionadas a cirurgias oculares anteriores, são fundamentais para uma interpretação completa dos resultados. 

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