Fique de olho nos sinais, inverno aumenta casos de olho seco
Com a chegada do inverno e tempos mais secos, é comum apresentar desconfortos na região dos olhos, devido a uma condição chamada de olho seco.
A síndrome do olho seco é uma condição oftalmológica crônica, que tem como característica a redução da produção natural da lágrima, criando em menor quantidade ou de má qualidade.
Esse distúrbio que afeta o filme lacrimal e a superfície ocular pode resultar em lesões na córnea.
Como surge o olho seco
A síndrome do olho seco pode se manifestar devido a diversas condições em que o paciente está exposto como:
- Poluição
- Uso constante de telas
- Traumas
- Medicamentos prescritos
- Uso constante de lentes de contato
- Menopausa
Principais sintomas:
A síndrome do olho seco apresenta sintomas característicos, que podem variar de acordo com o paciente, entretanto, os mais comuns de serem diagnosticados são:
- Sensação de secura
- Queimação ou coceira nos olhos
- Vermelhidão nos olhos
- Visão embaçada
- Sensibilidade à luz
- Sensação de corpo estranho nos olhos
Como é feito o diagnóstico do olho seco
Existem diferentes formas de diagnosticar a síndrome do olho seco, sendo as mais comuns o acompanhamento do médico oftalmologista para que possa medir a produção, taxa de evaporação, além da qualidade das lágrimas produzidas.
Outro método, que é o mais utilizado, é o Teste de Schirmer, em que uma tira de papel de filtro é colocado no fundo do saco conjuntival inferior, medindo a quantidade de umedecimento da tira.
Alguns testes são considerados mais específicos para o diagnóstico, como a citologia de impressão, teste de cristalização da lágrima, entre outros.
5 Principais tratamentos
Existem diferentes opções de tratamento para a síndrome do olho seco, dependendo da gravidade dos sintomas. Alguns tratamentos comuns incluem:
Uso de lágrimas artificiais: Auxiliam na lubrificação dos olhos e alívio da sensação de secura.
Medicamentos: Alguns medicamentos prescritos estimulam o aumento da produção de lágrimas ou reduzem a inflamação nos olhos. Mas devem ser utilizados apenas sob acompanhamento médico.
Terapia de calor: A aplicação de compressas mornas nos olhos pode ajudar a estimular a produção de lágrimas e aliviar os sintomas.
Mudanças no estilo de vida: Algumas mudanças nos hábitos do paciente podem ajudar no tratamento, como o piscar mais frequente durante o uso de dispositivos digitais, evitar ambientes muito secos e com correntes de ar, além de óculos para proteção de atividades ao ar livre.
Terapia Anti-inflamatória: Esses cuidados consistem no uso controlado de corticoide e ciclosporina, com o objetivo de minimizar os efeitos do processo imune presente nas glândulas lacrimais e superfície ocular.
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